apLIS, Argos e Oncodata entregarão novas ferramentas de IA ao fluxo do patologista

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O diagnóstico de câncer não será mais o mesmo: apLIS, Argos e Oncodata entregarão novas ferramentas de IA ao fluxo do patologista

14/02/2025

Com até 98% de acurácia, a IA transforma o diagnóstico dos pacientes, auxiliando os patologistas com resultados mais rápidos e assertivos.

A rotina dos patologistas está prestes a mudar. Identificar se uma amostra tecidual representa ou não um câncer, determinar o tipo em casos positivos e verificar a presença de metástases são tarefas que demandam tempo e precisão. Estes questionamentos comuns aos médicos patologistas terão em breve um aliado de ponta: a inteligência artificial (IA) para a avaliação diagnóstica de casos de câncer.

Essa novidade está em fase de validação através de uma parceria entre o software de gestão laboratorial apLIS, o Laboratório Argos e a Oncodata, empresa especializada em tecnologia para patologia digital e diagnóstico de doenças oncológicas.

 

A inovação estará em breve disponível no apLIS, através da integração com a plataforma de análise de imagens da Oncodata. “A AUC das ferramentas diagnósticas pode atingir até 98%, dependendo do algoritmo aplicado às classificações”, destaca a Dra. Viviane Alencar, médica oncologista, fundadora e CEO da Oncodata.

Um hub de IA para patologistas

A funcionalidade de auxílio ao diagnóstico para câncer com IA faz parte de uma plataforma de análise de imagens com um hub de inteligência artificial e envolve as parcerias entre a Oncodata, o laboratório Argos e o apLIS para determinadas funções. Voltado para patologia digital e para as pesquisas em diagnóstico oncológico, a plataforma tem como principais características:

 

  • Microscópio digital com ferramentas de análise e laudo digital: mais rápido e eficiente, compatível com múltiplos scanners do mercado e disponível por meio da integração entre o apLIS e a Oncodata, facilitando a visualização e avaliação de lâminas histológicas pelo patologista em cada caso.
  • Hub de discussão de casos: Permite compartilhamento de casos inteiros com especialistas de uma mesma ou de diferentes instituições, em ambiente seguro, com privacidade de dados. Ferramenta compatível com mobile, para facilitar a discussão.
  • Banco de imagens para apoiar a pesquisa em patologia digital: acesso facilitado e rápido às imagens para comparativos e pesquisas, em categorias pré-definidas.

Um hub de IA para patologistas

“Com a introdução da IA como ferramenta diagnóstica auxiliar, o apLIS entregará importantes insights aos patologistas nos casos de câncer, otimizando o tempo de avaliação”, avalia Juliana Sousa, responsável pelo marketing e vendas do apLIS.

 

Já a Dra. Viviane Alencar ressalta que a IA pode atuar de diversas formas, servindo tanto como ferramenta preditiva e prognóstica para câncer, quanto para auxílio ao diagnóstico e triagem de casos urgentes: “Casos suspeitos para câncer podem ser rapidamente analisados e priorizados no fluxo do laboratório, permitindo que os pacientes recebam diagnósticos mais rápidos e precisos”.

 

Além de otimizar o fluxo de trabalho, a IA terá um impacto significativo para os pacientes. Com diagnósticos mais rápidos e precisos, será possível:

  • Reduzir o tempo entre a suspeita e o início do tratamento oncológico.
  • Melhorar o prognóstico em casos críticos, priorizando as neoplasias mais graves.
  • Ampliar a confiança no resultado entregue ao médico assistente e ao paciente.

 

A funcionalidade de IA é auditável. Após o patologista receber as informações de classificação da lâmina, ele pode avaliar a sua relevância por meio de um mapa de calor. Caso não concorde com a análise, é possível sinalizar o problema utilizando a ferramenta de feedback. Isso significa que o patologista mantém o controle total sobre o diagnóstico, preservando a sua autonomia e respeitando a experiência do especialista.

IA no diagnóstico de câncer de pulmão, próstata e mama

Atualmente, as pesquisas e ferramentas estão focadas no diagnóstico de câncer de pulmão, próstata e mama, além de um algoritmo geral treinado com diferentes tipos de tecido para triagem. Como diz a CEO da Oncodata, esse é apenas o início de um amplo desenvolvimento de novas pesquisas na área: “Com a integração ao apLIS, a ferramenta de IA para auxílio ao diagnóstico de câncer permitirá priorizar pacientes críticos, trazendo mais rapidez e acurácia ao diagnóstico de câncer, melhorando o fluxo de trabalho nos laboratórios e impactando diretamente as decisões de tratamento”, acrescenta.

 

“O desenvolvimento dessa funcionalidade de IA representa um avanço significativo para a patologia digital, marcando um novo capítulo no diagnóstico oncológico”, finaliza Fabiana Vigatto, diretora de estratégia de produto e processos do apLIS.

 

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