A patologia digital é uma técnica que utiliza tecnologias digitais para processar, analisar e armazenar imagens digitais de tecidos humanos ou animais. A técnica é utilizada por patologistas, médicos especializados em examinar amostras de tecido para diagnosticar doenças.
Ao contrário da patologia convencional, que requer que o patologista analise amostras de tecido sob um microscópio, a patologia digital permite que as imagens de alta definição sejam capturadas usando scanners de alta resolução ou microscópios digitais.
Essas imagens podem ser acessadas por outros patologistas em diferentes locais, permitindo uma colaboração mais fácil entre especialistas e a realização de diagnósticos mais precisos.
A patologia digital também oferece outras vantagens sobre a patologia convencional. Por exemplo, as imagens digitais podem ser armazenadas em bancos de dados, o que torna mais fácil a referência a casos anteriores.
Além disso, a patologia digital pode ajudar a reduzir o tempo necessário para realizar um diagnóstico, uma vez que as imagens digitais podem ser enviadas instantaneamente para outros especialistas para revisão.
A patologia digital tem uma série de aplicações, incluindo o diagnóstico de câncer, doenças infecciosas e autoimunes, bem como o estudo de anomalias congênitas e defeitos de desenvolvimento. A técnica está se tornando cada vez mais popular na prática e pesquisa médicas, pois oferece uma maneira mais eficiente e precisa de diagnosticar doenças.
Como surgiu a patologia digital?
A patologia digital é a evolução da patologia convencional. Ela nos permite trabalhar mais rapidamente, de forma mais precisa e com maior confiabilidade.
Dr. Liron Pantanowitz, patologista e professor da Universidade de Pittsburgh.
A patologia digital surgiu com o desenvolvimento de tecnologias de digitalização de imagens na década de 1990. A técnica foi inicialmente desenvolvida para a análise de imagens em pesquisa médica e científica, mas rapidamente se expandiu para a prática clínica.
O primeiro sistema de digitalização de imagens de patologia foi introduzido em 1986 por Ronald Weinstein e seus colegas da Universidade do Arizona. Eles desenvolveram um sistema que permitia a captura de imagens de amostras de tecido usando um microscópio conectado a uma câmera de televisão e a um computador. Essas imagens podiam ser armazenadas e analisadas posteriormente.
Desde então, a tecnologia de digitalização de imagens de patologia evoluiu consideravelmente, com o surgimento de scanners de alta resolução e microscópios digitais que capturam imagens em alta definição. A tecnologia de imagem digital também permitiu a criação de bancos de dados de imagens que podem ser acessados por patologistas em diferentes locais, permitindo a colaboração remota em diagnósticos.
Hoje, a patologia digital é amplamente utilizada na prática clínica e de pesquisa médica, oferecendo vantagens em termos de precisão, rapidez e colaboração entre especialistas. A técnica está em constante evolução, com novas tecnologias emergentes, como softwares de gestão integrada, como o apLIS Software, que prometem melhorar ainda mais a capacidade dos patologistas de diagnosticar doenças.
Como funciona a patologia digital?
Em suma, podemos desenvolver a patologia digital em alguns tópicos importantes. Veja alguns:
Captura de imagens digitais
A captura de imagens digitais é uma das principais características da patologia digital. Ela permite a captura de imagens de alta resolução de amostras de tecido, que podem ser visualizadas em um computador. Abaixo estão alguns detalhes sobre como funciona a captura de imagens digitais na patologia digital:
- Equipamentos de captura de imagem: A patologia digital utiliza equipamentos especializados para capturar imagens de alta qualidade de amostras de tecido. Isso pode incluir scanners de alta resolução ou microscópios digitais. Esses equipamentos permitem que os patologistas capturem imagens precisas e detalhadas das amostras de tecido.
- Preparação da amostra: Antes de capturar a imagem digital, a amostra de tecido deve ser preparada adequadamente. Isso pode envolver o uso de corantes e outros produtos químicos para realçar as características específicas da amostra. A amostra também deve ser posicionada corretamente no equipamento de captura de imagem para garantir uma captura precisa.
- Captura de imagens de alta resolução: A patologia digital permite a captura de imagens de alta resolução das amostras de tecido. Isso significa que os patologistas podem ver as amostras de tecido com detalhes que não são visíveis a olho nu. A alta resolução das imagens também permite que os patologistas detectem características específicas, como células cancerosas.
- Armazenamento das imagens digitais: As imagens digitais capturadas são armazenadas em um banco de dados centralizado, permitindo que patologistas de diferentes locais possam acessar e analisar as imagens. Isso é particularmente útil para pacientes que precisam de tratamento em diferentes locais ou para patologistas que precisam colaborar em casos específicos.
- Análise das imagens digitais: As imagens digitais capturadas são analisadas usando softwares especializados. Esses softwares permitem que os patologistas detectem características específicas da amostra de tecido, como células cancerosas ou outras anomalias. A análise das imagens digitais também pode ser feita remotamente, permitindo que os patologistas trabalhem em colaboração em diferentes locais.
Velocidade e eficiência
A velocidade é uma das vantagens da patologia digital em relação à patologia convencional. Abaixo estão alguns detalhes sobre como a patologia digital pode acelerar o processo de diagnóstico:
- Acesso rápido às imagens: Na patologia digital, as imagens digitais das amostras de tecido podem ser acessadas rapidamente em qualquer lugar do mundo, desde que haja uma conexão com a internet. Isso significa que as amostras podem ser analisadas pelos patologistas de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de transportar fisicamente as amostras para análise.
- Compartilhamento de imagens: A patologia digital permite que as imagens sejam compartilhadas entre patologistas em diferentes locais. Isso permite que patologistas experientes em uma determinada área colaborem em casos mais complexos, acelerando o processo de diagnóstico.
- Automação de tarefas: A patologia digital permite que algumas tarefas sejam automatizadas, como a contagem de células e a detecção de células anormais. Isso pode acelerar o processo de análise de amostras, permitindo que os patologistas se concentrem em áreas mais críticas do diagnóstico.
- Integração com outras tecnologias: A patologia digital pode ser integrada com outras tecnologias, como inteligência artificial e aprendizado de máquina. Isso permite que o processo de análise de amostras seja acelerado ainda mais, com a detecção de anomalias sendo feita de forma automática.
Acesso aos dados
O acesso aos dados é uma das principais vantagens da patologia digital. Os dados podem ser acessados rapidamente de qualquer lugar do mundo, desde que haja uma conexão com a internet. Isso significa que os patologistas podem ter acesso a uma grande quantidade de dados de diferentes fontes, o que pode ajudá-los a obter insights mais precisos e a tomar decisões mais informadas.
A patologia digital permite o acesso aos dados de diferentes maneiras:
- Imagens digitais: A patologia digital permite a captura e armazenamento de imagens digitais de amostras de tecido. Essas imagens podem ser acessadas rapidamente e compartilhadas entre patologistas em diferentes locais. Além disso, as imagens podem ser ampliadas e ajustadas para ajudar os patologistas a identificar anomalias e a tomar decisões mais precisas.
- Dados clínicos: Os dados clínicos, como histórico médico, resultados de exames e tratamentos anteriores, podem ser armazenados em bancos de dados digitais. Os patologistas podem acessar esses dados e integrá-los com as informações obtidas a partir da análise das amostras de tecido.
- Dados genéticos: A patologia digital também permite o acesso aos dados genéticos dos pacientes. Isso pode ajudar os patologistas a identificar mutações genéticas que possam estar causando doenças, e a recomendar tratamentos mais eficazes com base nas características genéticas do paciente.
- Anotações digitais: Os patologistas podem fazer anotações digitais nas imagens das amostras de tecido, como marcações e anotações de texto. Essas anotações podem ser compartilhadas com outros patologistas, permitindo uma colaboração mais eficiente.
Como posso ter a patologia digital?
Com nosso artigo, você entendeu que a patologia digital de ponta depende de ferramentas eficientes para:
- Otimizar os processos;
- Automatizar trabalhos;
- Proteger dados;
- Evitar perdas e retrabalhos.
A parte boa é que tudo isso em um laboratório é possível de ser implantado com apenas uma tecnologia de impacto. Para isso, as empresas hoje utilizam o apLIS, o software de automação máxima dos fluxos de trabalho em seu laboratório de patologia, conectando-se a uma infinidade de instrumentos, como equipamentos e impressoras.
Por meio dele, você conta com a rastreabilidade de blocos, lâminas, laudos em todas as etapas, com nossa automatização facilitando a elaboração de laudos com recursos que contribuem para uma análise mais aprofundada. Assim, os laboratórios contam com uma integração de patologia digital de ponta, com organização precisa dos processos para gerar resultados e diminuir custos, gerando mais valor para o consumidor.
Amo planilhas, mas estou abandonando todos os meus controles pessoais porque o apLIS me atende na questão de visibilidade e acompanhamento. Tenho o controle de tudo e consigo fazer a gestão de glosas, planejamento dos procedimentos em aberto, conforme o status. Tenho a rastreabilidade das ações e respondo rápido qualquer questionamento que recebo.
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Além disso, o apLIS também proporciona segurança e proteção dos dados dos pacientes, garantindo o sigilo das informações e evitando possíveis vazamentos ou falhas. Com a sua implantação, é possível ter um controle mais eficiente de todo o processo, desde o agendamento de exames até a entrega dos resultados.
Outra grande vantagem do apLIS é a sua capacidade de integrar-se com outras tecnologias e equipamentos de ponta, como a inteligência artificial e a análise de imagens. Com isso, é possível obter diagnósticos mais precisos e rápidos, além de permitir uma análise mais completa e abrangente do paciente.
Com a patologia digital de ponta e a automação de processos, os laboratórios conseguem aumentar a sua produtividade, reduzir custos e oferecer um serviço de alta qualidade para os pacientes. Além disso, a adoção de tecnologias avançadas também ajuda a manter a competitividade no mercado e a atender às expectativas dos consumidores cada vez mais exigentes.