Os indicadores-chave de desempenho, conhecidos como KPIs, são uma ferramenta essencial para ajudar os laboratórios de anatomia patológica a medir e monitorar seu sucesso em termos de qualidade, eficiência e satisfação do cliente.
Os KPIs são medidas quantificáveis que ajudam os laboratórios de anatomia patológica a avaliar o desempenho de suas atividades e processos. Eles podem ser usados para monitorar tudo, desde a precisão do diagnóstico até a eficiência operacional, a satisfação do cliente e muito mais.
Como os KPIs em laboratórios surgiram?
Os KPIs têm sido usados em diferentes setores há décadas, mas o uso dessas métricas se tornou mais comum nos laboratórios de anatomia patológica nas últimas duas décadas.
O aumento do uso de KPIs nesses laboratórios pode ser atribuído a vários fatores, como a crescente pressão para melhorar a qualidade e eficiência dos serviços de saúde, já que estamos lidando com a vida e o fato de se precisar atender à demanda por diagnósticos mais rápidos e precisos, com altos padrões de segurança do paciente.
Nesse contexto, os KPIs se tornaram uma ferramenta valiosa para medir e monitorar o desempenho do laboratório em áreas críticas, como precisão diagnóstico, tempo de resposta e satisfação do cliente. Outro fator importante foi o desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação que permitiram uma coleta de dados mais eficiente e automatizada.
Um dos exemplos disso é o uso dos sistemas de informação laboratorial (LIS), como o apLIS Software, e sistemas de gerenciamento de qualidade ajudou os laboratórios de anatomia patológica a coletar e analisar dados de maneira mais eficiente, permitindo que patologistas e outros gestores identificassem áreas de melhoria e implementassem medidas mais rápidas de correção.
Resultados de KPI na anatomia patológica
Em 2017, por meio do estudo “Utilização de indicadores de desempenho na avalição no serviço de anatomia patológica em hospitais universitários”, Oliveira et al. mostrou que o uso de KPIs pode ajudar a identificar áreas que precisam de melhoria e aprimorar a eficiência do serviço de anatomia patológica em hospitais universitários.
Isso mostra que o impacto de KPIs na anatomia patológica se mostra essencial para os laboratórios atualmente, a fim de aumentar os resultados em satisfação do cliente, tempo médio de trabalho e redução de desperdícios.
Exemplos de KPI de anatomia patológica
Existem alguns tipos de KPIs que os laboratórios de anatomia patológica utilizam para monitorar desempenho em áreas críticas. Citamos alguns exemplos abaixo:
KPI de tempo de resposta
Este KPI mede o tempo que leva para o laboratório fornecer o resultado do diagnóstico para o médico solicitante. Ele é calculado desde o momento em que a amostra é recebida pelo laboratório até a emissão do resultado.
Nós podemos destrinchar esse KPI em tempo de entrega, (tempo entre a coleta de amostras e a entrega de resultados para o médico), o tempo de processamento, tempo de diagnóstico, taxa de reprocessamento e taxa de erro.
Ao monitorar esse indicador, o laboratório de anatomia patológica pode garantir um tempo de resposta rápido e preciso, fornecendo tratamentos melhores e mais eficazes para o paciente.
KPI de entrada de amostras (Acessioning)
Monitora a eficiência do processo de entrada de amostras em laboratórios. Podemos dividi-lo em tempo de espera para triagem, precisão de entrada de dados, taxa de amostras perdidas, taxa de amostras rejeitadas e tempo de entrada de dados.
Pode-se garantir um processo de entrada de amostras eficiente, com alta precisão e baixa taxa de erro otimizando esse indicador, resultado em uma entrega de resultados mais rápida e precisa.
KPI de retrabalho
Temos o KPI de retrabalho, que é calculado dividindo o número de amostras que requerem retrabalho pelo número total de amostras analisadas durante um período de tempo e apresenta a proporção de casos em que é necessário reanalisar uma amostra.
O retrabalho pode ser causado por amostras mal processadas e análises diagnósticas incompletas ou incorretas.
KPI de erros críticos
Importante para a anatomia patológica, esse laboratório mede a porcentagem de erros críticos que ocorrem durante o processo de análise diagnóstica de patologia. Os erros críticos incluem erros que afetam diretamente o diagnóstico, o tratamento ou a segurança do paciente.
Exemplos de erros críticos na anatomia patológica envolvem a identificação incorreta de uma amostra, diagnóstico errado de uma doença ou erro na interpretação dos resultados.
A redução da taxa de erros críticos é um objetivo importante para os laboratórios clínicos, pois os erros críticos podem afetar negativamente a qualidade do atendimento ao paciente, aumentar os custos do tratamento e prejudicar a reputação do laboratório.
Para isso, os laboratórios de anatomia patológica podem implementar protocolos rigorosos de controle de qualidade e tecnologias especializadas em gerenciamento laboratorial, como o apLIS.
O segredo para o uso eficiente de KPI laboratorial
Com nosso artigo, você entendeu que a biologia molecular de ponta depende de ferramentas eficientes para:
- Otimizar os processos;
- Automatizar trabalhos;
- Proteger dados;
- Evitar perdas e retrabalhos.
A parte boa é que tudo isso em um laboratório é possível de ser implantado com apenas uma tecnologia de impacto.
Para isso, as empresas hoje utilizam o apLIS, o software de automação máxima dos fluxos de trabalho em seu laboratório de patologia, conectando-se a uma infinidade de instrumentos, como equipamentos e impressoras.
Por meio dele, você conta com a rastreabilidade de blocos, lâminas, laudos em todas as etapas, com nossa automatização facilitando a elaboração de laudos com recursos que contribuem para uma análise mais aprofundada.
Assim, os laboratórios contam com uma integração de patologia digital de ponta, com organização precisa dos processos para gerar resultados e diminuir custos, gerando mais valor para o consumidor.
Amo planilhas, mas estou abandonando todos os meus controles pessoais porque o apLIS me atende na questão de visibilidade e acompanhamento. Tenho o controle de tudo e consigo fazer a gestão de glosas, planejamento dos procedimentos em aberto, conforme o status. Tenho a rastreabilidade das ações e respondo rápido qualquer questionamento que recebo.
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Além disso, o apLIS também proporciona segurança e proteção dos dados dos pacientes, garantindo o sigilo das informações e evitando possíveis vazamentos ou falhas. Com a sua implantação, é possível ter um controle mais eficiente de todo o processo, desde o agendamento de exames até a entrega dos resultados dentro da biologia molecular.
Outra grande vantagem do apLIS é a sua capacidade de integrar-se com outras tecnologias e equipamentos de ponta, como a inteligência artificial e a análise de imagens. Com isso, é possível obter diagnósticos mais precisos e rápidos, além de permitir uma análise mais completa e abrangente do paciente.
Com a patologia digital de ponta e a automação de processos, os laboratórios conseguem aumentar a sua produtividade, reduzir custos e oferecer um serviço de alta qualidade para os pacientes.
Além disso, a adoção de tecnologias avançadas também ajuda a manter a competitividade no mercado e a atender às expectativas dos consumidores cada vez mais exigentes.